Entre Aspas

Passeando pelo passado revisei alguns textos antigos, publicados no já abandonado blog Pegadas no papel. Relembrei de coisas até interessantes e outras que podem ficar enterradas por lá mesmo. Não encontrei nada que caiba no meu tempo presente, no entanto, há aquelas que merecem seu espaço aqui também. Pois aí estão...

da série Minhas Palavras

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(Dream? Reality? I'm lost.) - Medos se transformam em fantasmas. Tão de repente tudo se desfaz. Em minha mente o mundo perde a cor. Um até logo, adeus, ou nunca mais. Sentidos absorvem tudo ao mesmo tempo. Nem mesmo eu sei o que aconteceu. Se há alguém, me mostre a saída.

(Sem respostas) - Onde estão meus sonhos? Aonde foram parar? Me deixaram sozinha aqui, numa insanidade que eu desconheço. E os meus segredos? Meus planos secretos de ser feliz? Sinto que me foram roubados na noite em que o nada se tornou tudo, no momento em que o silencio se mostrou uma constante nesse estado onde vivo. Distribuo palavras sem nexo algum e não me compreendo mais, e sendo assim, ninguém mais pode. "O que faço aqui" e "para onde vou" já não são minhas únicas questões existências. Preciso de outras respostas. Respostas para perguntas que ainda não sei fazer. Encontrar a chave para sentimentos malucos que dominam meu ser. Não posso mais pensar...

(Crise de identidade) -  E depois de algum tempo, posso realmente sentir as mudanças. Não aquelas planejadas, aquelas que te falei. Lembra? Talvez não. Prometi não ser mais eu como você via. Prometi até fugir, pra um lugar qualquer, e você teve medo de que eu sumisse de você, e eu gostei disso. Mas foi sem saber que as coisas foram acontecendo.Aos poucos percebo as diferenças em mim. Outros gostos, manias. Coisas das quais não me via sem, hoje já não tem importância, passam tão em branco como uma nuvem. Faz parte da lei da vida não é mesmo? As mudanças. Mas essas que vem sem a gente saber podem assustar um pouco. Crise de identidade? Não sei bem o que é, mas deve ser parecido com isso! Sei apenas que me faz pensar, questionar. Será que entre tantas aventuras ainda poderei cumprir minha promessa? Será não vou fugir de você? 

(Infinita busca.) Ando procurando por algo. Algo que não sei o que é, não encontrei ainda. Por isso procuro. Procuro urgentemente. Necessito! Algo tão poderoso, valioso demais que não pode ficar por aí perdido. Então sem rumo certo, procuro. Se alguém o encontrá antes de mim, por favor, me entregue, e não me deixe aqui à espera, é profundamente mortal. Um dia o encontrarei, sei que sim.